Hoje, agora porque é noite e sempre me dá nostalgia, bateu em mim uma saudade de canetas marca textos e 653 livros na cabeceira, taça de sorvete enorme, caminhadas com minha tia e a vizinha, idas à costureira, relógio pra contar o tempo de corrida, o bolo só de gula, os pensamentos, a saudade que eu tenho dele e não conto, estudos sobre coisas interessantes que desenvolvo por hobbie, pensar, sorrir, escutar sempre aquela música, levar todo mundo de carro, lavar vasilha pra moça aqui de casa, deitar no sofá sabendo que vou dormir, caneta preta de escrever convite, um chinelo fashion que só tem no Rio e que vi na vitrine e não comprei, o passeio especial de presente, as conversas com as pessoas que gostam e sabem conversar, a receita que fiquei de copiar e nunca fiz, o dia de ontem que foi muito ontem, sol fraco de manhã batendo na violeta que está na janela com grade branca nem sei porque, água, vizinhos, cartões postais, pulseiras, dois esmaltes que comprei só porque vi, papelaria, pasta colorida pra guardar cada coisa que coleciono, conversar com ele no msn, me arrumar, esperar ele chegar, ir pra fazenda, comida de roça, fofocas de família, saber de você sem-querer-mas-querendo, política, chicletes.
Hoje, bateu em mim uma saudade de mim.
10 de ago. de 2010
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