24 de mar. de 2010

Azul de novo

Só que um azul diferente. Azul de triste. Estranho, porque azul sempre me deixa feliz.
Hoje eu estou triste e chorar, hoje, não aidantou muito coisa. Continuo triste, desanimada e com raiva. Eu tenho raiva de tantas coisas e de algumas pessoas. Mas o que eu mais tenho raiva tem nome: injustiça. Mas isso é assunto para outro post.

Ás vezes fico triste com os 'fatos' da vida. E até me distraio com esse acento que não sei usar na teclado do computador. Mas eu estava falando de uns fatos... Fico triste como a vida - sim, vou chamar de vida, mas não é esse o nome verdadeiro, não - dá umas pancadas fortes na gente. Não que eu tenha errado e por isso chame de pancada. Estou falando da ruindade da vida mesmo. Pois então. Fico triste como a vida trata a gente com grosseria, e fala tudo o que tem que falar, assim, de uma vez. E o que não tem que falar também. E fala de um jeito áspero, e seco, e sem amor. E sem sensibilidade. Porque pra ser sensível tem que ter carinho, tem que ter amor. Mas, será que tem? E fico triste com a impaciência da vida, e com a raiva que ela tem. Raiva de não sei o que e de não sei de quem. Acho que só raiva mesmo. Raiva pura. Mas que, quando colocada pra fora, se mistura. Não fica pura mais não. Contamina. Hoje a pancada foi tão forte que eu ainda estou triste, e querendo chorar. Mas minha cabeça está 'quase' doendo, e eu sei que se eu chorar ela vai doer muito mais. E eu não vou aguentar e vou ter que parar de chorar no meio do meu choro. Guardar o resto do choro. Então eu já guardei de uma vez.

Ás vezes a gente tem que chorar tudo. Tudo, tudo, tudo. Só assim a gente melhora e anima. Hoje chorei pouco, mas a tristeza não foi pouca não. Por que é que a vida fala desse jeito? E por que é que a vida trata as pessoas assim, desse jeito? Já falei ali em cima que o nome é outro, não estou falando da vida mesmo, não.

14 de mar. de 2010

Azul

"Quando eu disser 'o meu mundo', me lembrarei com um susto de alegria que também meu mapa precisa ser refundido, e que ninguém me garante que, visto de fora, o meu mundo não seja azul".

Este blog é extensão do meu mundo. O meu mundo azul. Azul porque esta é a cor que eu mais gosto. Meu mundo, que fisicamente é finito. Mas há também aquele meu mundo que chamo de meu outro mundo e, esse sim, não tem limites. E por isso meu mapa precisa ser refeito. Ou refundido, como preferir. Contanto que ele fique azul :)