12 de ago. de 2010

meu colesterol que não escolhi pra mim

Um post sem poesia e sem mistério. Um post muito fácil de entender:

eu tenho colesterol alto. Pronto, falei. Nem sou gorda e tenho colesterol alto. Duas vezes mais triste. E é genético. E quando meu pai deduziu que eu estava dizendo que a culpa era dele e da minha mãe, e até me perguntou se eu achava que a culpa era dele, disse que sim. Porque é genético, sabe? Então, em outras palavras, a culpa era dele sim. Meu pai e minha mãe, pra mostrar que eu sou mesmo filha deles, me passaram até as coisinhas não tão agradáveis assim (o tal do colesterol alto). E eu estou tão triste com esse senhor do mal. Senhor das moscas, eu poderia chamá-lo. Como no livro que li e que me deixou com medo.

Um dia - um dia - me vestirei com roupa séria, abrirei um mapa na mesa (que eu não sei pra quê) e estudarei o meu caso. Terei que bolar um plano, um super plano, para combatê-lo. Sim, porque se eu sou mais forte do que eu, eu também sou mais forte do que o meu colesterol. Eu tenho mesmo é que reinventar e criar táticas mágicas que só a minha intuição e grande imaginação soprariam no meu ouvido. Como viver bem sem parar de comer coisas boas e sem começar a comer coisas ruins? Difícil, né? Mas, nessas horas, tudo o que você precisa ser é artista.

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