Coisas que a gente repara e vê, ou coisas que a gente repara e só existem na nossa cabeça?
Essa é a pergunta que fiz para o meu eu interior - sim, eu mesma - hoje.
18 de ago. de 2010
e olhando pra mim
E sobre o post de como te olhei, queria dizer que isso me fez olhar pra mim também. É tão bom a gente conseguir sair da gente e se ver com olhar de estrangeiro, não é? É que eu lembrei de como ontem, não necessariamente sendo ontem, eu sentia arrepios (sentirei ainda?), frio na barriga, dava sorrisos involuntários e, ainda por cima, tinha saudade. É que eu gostei (não de você, porque de você eu já gosto desde que você nasceu. Família é assim, né? Tô falando demais.). Mas agora me pego rindo de mim mesma, me achando uma boba e, o melhor, rindo disso. É tão bom rir da gente mesma enquanto é tempo. E lembrei que tudo passa e tudo muda. Tudo não, porque no meu mundo nem tudo passa e nem tudo muda. Mas é maneira de falar, essa coisa de generalizar. E é tão bom sentir 'nada', a não ser o que você quiser. Essa coisa de coração e sentimento mandando na gente é coisa do passado. Foi coisa de ontem.
hoje te olhei assim
é que hoje eu te olhei e te vi e nem senti nada. Apenas sorri. Achei bonitinho. Você e o que eu senti um dia e sentia sempre-desde-então-de-vez-em-quando. E nessas horas fico pensando que sou mesmo de lua. E que esse negócio de sentimentos, uma pena, não é pra entender. É pra sentir e deixar de sentir. E na fila do banco, prevendo o que eu sentiria mais tarde - embora nada a ver tenha com o tal do amor - pensei em quanto tempo vai durar o amor que um dia nascerá em mim. É que sou inquieta, inconstante, agitada. E enjôo fácil. Seria eu capaz de me 'aquietar', apaixonar e permanecer? Só pagando pra ver. Mas, "viver é pagar pra ver", não é?
16 de ago. de 2010
é sempre assim
É sempre assim: só acontece quando a gente não está esperando. E estou falando das coisas boas.
É quando você acorda tarde, fica o dia inteiro deitada no sofá, vai de tarde à casa da sua-prima-irmã-dele, dá umas voltas sem rumo de carro, volta pra casa e vê novela naquele canal que só passa programa velho da Globo e entra no msn por acaso que as coisas realmente acontecem. Aquelas coisas, sabe, que vocês estavam planejando-enrolando há meses e nunca acontecia.
É quando você está se arrumando, está com uma visita na sua casa que você não sabe quem é, com o portão da garagem todo aberto e com a blusa também toda aberta que as 'testemunhas de jeová' aparecem. Você, que esperou a sua vida inteira pra encontrar com as testemunhas de jeová vai se encontrar logo quando está saindo para ir à missa. E tem que mentir que lê a Bíblia e sabe onde está o versículo tal do livro tal. E aí a pessoa cisma de te mostrar, e você diz que 'pode deixar'. É sempre assim: quando você menos espera. Aí você pega um papelzinho daqueles que você está cansada de ver aí jogado pelas ruas e lembra de pedir o endereço do 'salão do reino' (?). E elas se empolgam porque acham que você é 'uma alma a ser salva', e você, com dó, nem pensa em desenganá-las. Mas aí você lembra que nem lembra mais de tudo o que você leu sobre eles na vida. E recorda que aquele livro super-ultra-mega interessante das testemunhas de jeová e da maçonaria está em Belo Horizonte. E você nem vai poder ter aquela conversa super exicting com eles, porque.. cadê seu livro na hora que você mais esperava tê-lo? É sempre assim: quando a gente menos espera, acontece.
É sempre assim.
É quando você acorda tarde, fica o dia inteiro deitada no sofá, vai de tarde à casa da sua-prima-irmã-dele, dá umas voltas sem rumo de carro, volta pra casa e vê novela naquele canal que só passa programa velho da Globo e entra no msn por acaso que as coisas realmente acontecem. Aquelas coisas, sabe, que vocês estavam planejando-enrolando há meses e nunca acontecia.
É quando você está se arrumando, está com uma visita na sua casa que você não sabe quem é, com o portão da garagem todo aberto e com a blusa também toda aberta que as 'testemunhas de jeová' aparecem. Você, que esperou a sua vida inteira pra encontrar com as testemunhas de jeová vai se encontrar logo quando está saindo para ir à missa. E tem que mentir que lê a Bíblia e sabe onde está o versículo tal do livro tal. E aí a pessoa cisma de te mostrar, e você diz que 'pode deixar'. É sempre assim: quando você menos espera. Aí você pega um papelzinho daqueles que você está cansada de ver aí jogado pelas ruas e lembra de pedir o endereço do 'salão do reino' (?). E elas se empolgam porque acham que você é 'uma alma a ser salva', e você, com dó, nem pensa em desenganá-las. Mas aí você lembra que nem lembra mais de tudo o que você leu sobre eles na vida. E recorda que aquele livro super-ultra-mega interessante das testemunhas de jeová e da maçonaria está em Belo Horizonte. E você nem vai poder ter aquela conversa super exicting com eles, porque.. cadê seu livro na hora que você mais esperava tê-lo? É sempre assim: quando a gente menos espera, acontece.
É sempre assim.
13 de ago. de 2010
Um post pra ela
Um post pra quem é geniosa e dá sempre a sua opinião. Pra quem lê jornal no ônibus, na espera ou no avião. Um post pra quem é viciada em sorvete e parece até criança. Um post pra quem pinta as próprias unhas porque gosta. Pra quem bate o olho e gosta. Ou não gosta. Um post pra quem gosta de estudar e acha que aprender tuuuuuudo é umas dos melhores brindes que a vida anda distribuindo por aí. Pra quem perdeu e perderá todos os prendedores de cabelo. Que acha que o dia só começa depois que a gente toma banho. Que corre do sol porque 'prefere ficar branquinha'. Que amarra o cabelo com dó de marcar. Tem preguiça de tirar o rímel à prova d'água e chama a tia no bate papo do gmail pra desabafar. Um post pra quem coleciona lembranças em uma caixinha colorida toda especial que guarda em cima do armário. Pra quem acha lindo taças de sobremesa coloridas. E limpa a casa como uma verdadeira dona de casa que já é sem ser completamente. Só dirige correndo. Presta atenção naquele trechinho da música e só fica voltando. Lê frase bonita e guarda pra sempre. Folheia revista da Avon só pra passar o tempo. Bate altos papos com a moça que trabalha na casa da gente. Acompanha as pesquisas políticas, pede voto e faz campanha. Acha que no país só deveria existir pinheiros. E quando escuta o vento bater na quina do prédio lembra do texto "The Company of Wolves" que leu, gostou e até tirou uns quotes. E acha que os lobos não são tão maus assim... se é que você a entende. Um post pra quem aprecia móveis antigos de madeira. E gosta de arquitetura e já tem a sua casa dos sonhos planejada nos sonhos de nuvem branca e fundo azul anil. Resolve as coisas para os outros mas fica ansiosa pra resolver pra si mesma. Gosta mas nem sempre demonstra. Mas para alguns demonstra com carinho. Para quem anda de chinelo pra cima e pra baixo. Guarda o bom pra usar nas horas ruins. Um post para quem acha que a ironia é uma das coisas mais inteligentes e bem humoradas que Deus permitiu à vida desenhar. Assiste programas da tv paga banais - leia-se todos sobre casa, casamento, família, filhos, comportamento, anomalias, mistérios e coisas esquisitas. Escreve porque falar tudo o que pensa o tempo inteiro é chato. E é 'roubada'. Ri por dentro, mas é sem maldade e não é sempre não. Tem pasta pra guardar os desenhos que fez mas não sabe onde está. E usa borracha importada pra desenho porque desenhar é coisa séria. É talento, acha ela. Acha lindo. Às vezes não vai com a cara, simplesmente. Ou às vezes vai com a cara, simplesmente. Já conhece sem conhecer. Dorme bem de noite com cachinhos de ouro que não existem quando confia em Deus.
Um post pra ela, que sou eu.
Um post pra ela, que sou eu.
sobre lágrimas
"Ao longo da vida, nos derramamos lágrimas de tipos diferentes. O que provavelmente não percebemos é que cada tipo de lágrima vem de um lugar particular do corpo e tem características próprias. As lágrimas de raiva brotam no canto externo do olho. Quando aparecem em momentos inesperados e em horas impróprias, são mais fáceis de serem enxugadas. Nós certamente não queremos que os outros saibam que estamos com riava.
As lágrimas de tristeza brotam do canto interno dos olhos e escorrem pelo nariz, bochechas e lábios. Por alguma razão nós sempre lambemos as lágrimas tristes. Sabemos que elas são salgadas e em geral vêm das experiências amargas da vida. As lágrimas tristes partem do coração. Geralmente, quando choramos de tristeza, curvamos os ombros e baixamos a cabeça.
As lágrimas de medo enchem os olhos e toldam a nossa visão da mesma forma que o medo. Quando estamos com medo não conseguimos ver nem pensar. As lágrimas de medo são em geral grandes, sobem até os olhos e escorrem pelo rosto todo. As lágrimas de medo atravessam o corpo e nos fazem tremer. " (Iyanla Vanzant - Ontem, Eu Chorei)
Mas não foi ontem não.
As lágrimas de tristeza brotam do canto interno dos olhos e escorrem pelo nariz, bochechas e lábios. Por alguma razão nós sempre lambemos as lágrimas tristes. Sabemos que elas são salgadas e em geral vêm das experiências amargas da vida. As lágrimas tristes partem do coração. Geralmente, quando choramos de tristeza, curvamos os ombros e baixamos a cabeça.
As lágrimas de medo enchem os olhos e toldam a nossa visão da mesma forma que o medo. Quando estamos com medo não conseguimos ver nem pensar. As lágrimas de medo são em geral grandes, sobem até os olhos e escorrem pelo rosto todo. As lágrimas de medo atravessam o corpo e nos fazem tremer. " (Iyanla Vanzant - Ontem, Eu Chorei)
Mas não foi ontem não.
sobre uma sexta feira 13
... e será que essa tal sexta feira 13 existe? Sim, hoje é uma delas. Mas estou falando de todo aquele clima que cerca um dia tão falado como esse. Esse 'clima', existe? É que nem dou importância. Uma pena, porque gostaria de ver todas as tais bruxas, feitiços, magias, figas, poções, caldeirões, rezas, danças, invocações e tudo o que vem no kit-sexta-feira que a gente compra sem querer no dia 13. Mas eu ia ver só de longe, sabe? Com olhos de cientista que estuda as coisas. Porque eu gosto muito de observar. E me interesso por tudo o que é estranho, porque o estranho e o diferente e o que eu nunca consigo entender me fascinam. E ia só olhar, sem acreditar mas acreditando. E, no fundo, sabendo que não existe só porque no fim decidi não acreditar.
Mas então. Interessante essas coisas que a gente não conhece e exercem um fascínio na gente justamente por serem desconhecidas, né? Mas, essa, eu deixei passar.
Mas então. Interessante essas coisas que a gente não conhece e exercem um fascínio na gente justamente por serem desconhecidas, né? Mas, essa, eu deixei passar.
12 de ago. de 2010
meu colesterol que não escolhi pra mim
Um post sem poesia e sem mistério. Um post muito fácil de entender:
eu tenho colesterol alto. Pronto, falei. Nem sou gorda e tenho colesterol alto. Duas vezes mais triste. E é genético. E quando meu pai deduziu que eu estava dizendo que a culpa era dele e da minha mãe, e até me perguntou se eu achava que a culpa era dele, disse que sim. Porque é genético, sabe? Então, em outras palavras, a culpa era dele sim. Meu pai e minha mãe, pra mostrar que eu sou mesmo filha deles, me passaram até as coisinhas não tão agradáveis assim (o tal do colesterol alto). E eu estou tão triste com esse senhor do mal. Senhor das moscas, eu poderia chamá-lo. Como no livro que li e que me deixou com medo.
Um dia - um dia - me vestirei com roupa séria, abrirei um mapa na mesa (que eu não sei pra quê) e estudarei o meu caso. Terei que bolar um plano, um super plano, para combatê-lo. Sim, porque se eu sou mais forte do que eu, eu também sou mais forte do que o meu colesterol. Eu tenho mesmo é que reinventar e criar táticas mágicas que só a minha intuição e grande imaginação soprariam no meu ouvido. Como viver bem sem parar de comer coisas boas e sem começar a comer coisas ruins? Difícil, né? Mas, nessas horas, tudo o que você precisa ser é artista.
eu tenho colesterol alto. Pronto, falei. Nem sou gorda e tenho colesterol alto. Duas vezes mais triste. E é genético. E quando meu pai deduziu que eu estava dizendo que a culpa era dele e da minha mãe, e até me perguntou se eu achava que a culpa era dele, disse que sim. Porque é genético, sabe? Então, em outras palavras, a culpa era dele sim. Meu pai e minha mãe, pra mostrar que eu sou mesmo filha deles, me passaram até as coisinhas não tão agradáveis assim (o tal do colesterol alto). E eu estou tão triste com esse senhor do mal. Senhor das moscas, eu poderia chamá-lo. Como no livro que li e que me deixou com medo.
Um dia - um dia - me vestirei com roupa séria, abrirei um mapa na mesa (que eu não sei pra quê) e estudarei o meu caso. Terei que bolar um plano, um super plano, para combatê-lo. Sim, porque se eu sou mais forte do que eu, eu também sou mais forte do que o meu colesterol. Eu tenho mesmo é que reinventar e criar táticas mágicas que só a minha intuição e grande imaginação soprariam no meu ouvido. Como viver bem sem parar de comer coisas boas e sem começar a comer coisas ruins? Difícil, né? Mas, nessas horas, tudo o que você precisa ser é artista.
10 de ago. de 2010
desvendando a vida
Às vezes fico pensando que a vida é tão misteriosa que é impressionante. E fica muito mais interessante quando há esse tal mistério no ar. Não fica?
E quando a gente acha que sabe uma coisa, no seguinte minuto não sabia nada. E quando a gente não sabe, aprende que sabia. Ah, essa vida.
Será que ela tem uma cor 'cor de rosa', rosto e ri da gente? Acho que sim, hein. E eu nunca vi ela triste. A vida, não. A vida é alegre, a vida é única e é tão poderosa. E ela sabe disso.
E essa vida que prega cada peça na gente... às vezes gosta até de agradar. E muito. Lembra aí uma coisa que te aconteceu e que foi tão linda que você até escreveu no seu diário da mente. Lembrou? Então, foi presente da vida. É, a vida é amiga. Às vezes não parece, mas é. Porque amigo é assim, não é mesmo? Briga também, puxa a orelha, fala mais bravo. Igual a vida. Só que a vida é ainda mais amiga. Uma amiga muito maior. Tão grande ela, né? Tão imensa de grande é a vida que a vida dos outros, por exemplo, a gente nem sabe como é.
E que a vida continue assim, com seus mistérios, nos fazendo interessados em descobri-la e, assim, vivendo-a.
E quando a gente acha que sabe uma coisa, no seguinte minuto não sabia nada. E quando a gente não sabe, aprende que sabia. Ah, essa vida.
Será que ela tem uma cor 'cor de rosa', rosto e ri da gente? Acho que sim, hein. E eu nunca vi ela triste. A vida, não. A vida é alegre, a vida é única e é tão poderosa. E ela sabe disso.
E essa vida que prega cada peça na gente... às vezes gosta até de agradar. E muito. Lembra aí uma coisa que te aconteceu e que foi tão linda que você até escreveu no seu diário da mente. Lembrou? Então, foi presente da vida. É, a vida é amiga. Às vezes não parece, mas é. Porque amigo é assim, não é mesmo? Briga também, puxa a orelha, fala mais bravo. Igual a vida. Só que a vida é ainda mais amiga. Uma amiga muito maior. Tão grande ela, né? Tão imensa de grande é a vida que a vida dos outros, por exemplo, a gente nem sabe como é.
E que a vida continue assim, com seus mistérios, nos fazendo interessados em descobri-la e, assim, vivendo-a.
Saudade de mim
Hoje, agora porque é noite e sempre me dá nostalgia, bateu em mim uma saudade de canetas marca textos e 653 livros na cabeceira, taça de sorvete enorme, caminhadas com minha tia e a vizinha, idas à costureira, relógio pra contar o tempo de corrida, o bolo só de gula, os pensamentos, a saudade que eu tenho dele e não conto, estudos sobre coisas interessantes que desenvolvo por hobbie, pensar, sorrir, escutar sempre aquela música, levar todo mundo de carro, lavar vasilha pra moça aqui de casa, deitar no sofá sabendo que vou dormir, caneta preta de escrever convite, um chinelo fashion que só tem no Rio e que vi na vitrine e não comprei, o passeio especial de presente, as conversas com as pessoas que gostam e sabem conversar, a receita que fiquei de copiar e nunca fiz, o dia de ontem que foi muito ontem, sol fraco de manhã batendo na violeta que está na janela com grade branca nem sei porque, água, vizinhos, cartões postais, pulseiras, dois esmaltes que comprei só porque vi, papelaria, pasta colorida pra guardar cada coisa que coleciono, conversar com ele no msn, me arrumar, esperar ele chegar, ir pra fazenda, comida de roça, fofocas de família, saber de você sem-querer-mas-querendo, política, chicletes.
Hoje, bateu em mim uma saudade de mim.
Hoje, bateu em mim uma saudade de mim.
8 de ago. de 2010
Sobre pais
Diz-se por aí que mãe é tudo igual. Concordo, em parte. É tudo igual porque a maioria (então não é tudo igual, né?) ama o filho mais do que tudo e morre de preocupação. Mas hoje li um texto de Martha Medeiros no jornal que dizia: mãe é tudo igual mas pai, não. A autora dizia que há pais ausentes e há pais presentes. Há pais que moram na mesma casa, mas há pais que se separaram e têm até outra família. Há pais que jogam futebol com o filho e há pais que não gostam disso... Mas mãe, bem, mãe é tudo igual: amorosa, zelosa, preocupada, puxa-saco (ainda continuo achando que a minha é diferente..... a minha é muito mais do que isso!).
E já que pai é tudo diferente, o meu é mesmo: meu pai, pra começar, é o pai mais bonito do mundo. Sério mesmo. Parece até galã de filme de Hollywood. Até abracei ele hoje, dei parabéns pelo dia dos pais e falei "pai, você é tão bonito!". Meu pai é mineiro e torce para o Santos. Ele nasceu no Brasil mas é americano e torce para a Holanda. É sério, mas faz todo mundo morrer de rir. Tem dupla personalidade - aliás, tripla: a do terno, a do fazendeiro e a do esportista-que-não-faz-esportes nos dias de domingo. Tem o cabelo grisalho, que é de 'preocupação', de 'genética' e de 'charme'. É também a pessoa mais inteligente no mundo inteiro e sabe tudo tudo tudo tudo. Mesmo. Acho até que ele é um gênio. E nunca tive medo na vida, porque sei que tudo o que eu não sei e mais ninguém sabe, meu pai sabe. E é forte. Tão forte que deixa qualquer um fraco. E já falei que ele é o mais bonito? Sim, por fora e por dentro. E é meu. Obrigada, meu Deus, por ter escolhido a dedo um pai pra mim: o mais sério, bravo e fofo do mundo, que é a minha cara e, por isso, é meu pai. Você caprichou mesmo. Meu pai é lindo, Deus! E até sei que você bem que concorda comigo! Não foi você mesmo quem o escolheu pra mim? :)
E já que pai é tudo diferente, o meu é mesmo: meu pai, pra começar, é o pai mais bonito do mundo. Sério mesmo. Parece até galã de filme de Hollywood. Até abracei ele hoje, dei parabéns pelo dia dos pais e falei "pai, você é tão bonito!". Meu pai é mineiro e torce para o Santos. Ele nasceu no Brasil mas é americano e torce para a Holanda. É sério, mas faz todo mundo morrer de rir. Tem dupla personalidade - aliás, tripla: a do terno, a do fazendeiro e a do esportista-que-não-faz-esportes nos dias de domingo. Tem o cabelo grisalho, que é de 'preocupação', de 'genética' e de 'charme'. É também a pessoa mais inteligente no mundo inteiro e sabe tudo tudo tudo tudo. Mesmo. Acho até que ele é um gênio. E nunca tive medo na vida, porque sei que tudo o que eu não sei e mais ninguém sabe, meu pai sabe. E é forte. Tão forte que deixa qualquer um fraco. E já falei que ele é o mais bonito? Sim, por fora e por dentro. E é meu. Obrigada, meu Deus, por ter escolhido a dedo um pai pra mim: o mais sério, bravo e fofo do mundo, que é a minha cara e, por isso, é meu pai. Você caprichou mesmo. Meu pai é lindo, Deus! E até sei que você bem que concorda comigo! Não foi você mesmo quem o escolheu pra mim? :)
6 de ago. de 2010
ser pessoa sem ser pessoal
"Já sei que só daí a dias conseguirei recomeçar enfim integralmente a minha própria vida. Que, quem sabe, nunca tenha sido própria, senão no momento de nascer, e o resto tenha sido encarnações. Mas não: sou uma pessoa. E quando o fantasma de mim mesma me toma - então é um tal encontro de alegria, uma tal festa, que a modo de dizer choramos uma no ombro da outra. Depois enxugamos as lágrimas, felizes, meu fantasma se incorpora plenamente em mim, e saímos com alguma altivez por esse mundo afora."
Porque bom mesmo é ser a gente. Assim, do jeitinho que a gente é. Sem mudar por causa das pessoas, sem ir na onda dos outros. Sem se deixar influenciar. É tão bonito uma pessoa que é uma pessoa, não é? E uma pessoa que é ela mesma, é mais bonito ainda! E é tão triste, e tão desanimador, dá até muita preguiça, uma pessoa que nunca foi ninguém. Uma pessoa que tenta ser um pouquinho de cada um e no fim sai um mistureba, é engraçado. Mas uma pessoa que está tão perdida que não tem uma personalidade, isso é engraçadíssimo. Mentira; engraçado nada.
Mas só estou falando isso porque acho tão fantástico esse negócio de características e de personalidade. Tantas por aí, e tem gente que não tem nenhuma. Será preciso nascer de novo?
Porque bom mesmo é ser a gente. Assim, do jeitinho que a gente é. Sem mudar por causa das pessoas, sem ir na onda dos outros. Sem se deixar influenciar. É tão bonito uma pessoa que é uma pessoa, não é? E uma pessoa que é ela mesma, é mais bonito ainda! E é tão triste, e tão desanimador, dá até muita preguiça, uma pessoa que nunca foi ninguém. Uma pessoa que tenta ser um pouquinho de cada um e no fim sai um mistureba, é engraçado. Mas uma pessoa que está tão perdida que não tem uma personalidade, isso é engraçadíssimo. Mentira; engraçado nada.
Mas só estou falando isso porque acho tão fantástico esse negócio de características e de personalidade. Tantas por aí, e tem gente que não tem nenhuma. Será preciso nascer de novo?
5 de ago. de 2010
tudo o que eu quiser
'De hoje em diante' eu achava que faria tudo o que eu quisesse. Mas isso foi ontem (ontem é só modo de dizer, tá?).
E se eu for fazer tudo o que eu quiser, eu vou ter, primeiramente, que pensar muito pouco. Aliás, pouquíssimo. Mas isso é tão difícil. Porque geralmente, geralmente todos os dias, gosto de pensar. De pensar e refletir. De "dificultar". E de pensar nas possibilidades. Como hoje.
E eu, que ora sim, mas ora não, volto atrás e pergunto à mim mesma onde foi que tirei essa idéia de fazer tudo o que se quer. Às vezes, não compensa. Às vezes. "Às vezes" não no sentido de 'algumas vezes', mas no sentido de 'talvez'. Sim, talvez não valha a pena. Eu vou lá saber...
Aí, ó: já complicou.
E se eu for fazer tudo o que eu quiser, eu vou ter, primeiramente, que pensar muito pouco. Aliás, pouquíssimo. Mas isso é tão difícil. Porque geralmente, geralmente todos os dias, gosto de pensar. De pensar e refletir. De "dificultar". E de pensar nas possibilidades. Como hoje.
E eu, que ora sim, mas ora não, volto atrás e pergunto à mim mesma onde foi que tirei essa idéia de fazer tudo o que se quer. Às vezes, não compensa. Às vezes. "Às vezes" não no sentido de 'algumas vezes', mas no sentido de 'talvez'. Sim, talvez não valha a pena. Eu vou lá saber...
Aí, ó: já complicou.
os sentidos
Dizem que são cinco os sentidos. Mas eu sei que são mais.
Há aquele sentido de ouvir, diferente daquele de escutar, em que você ouve susurros no ouvido e se livra de muita coisa. Há também aquele sentido de falar que te faz falar de verdade. Falar de verdade é difícil. Poucos o fazem, porque geralmente cria um problemão. É, ser sincera, que é a qualidade de quem desenvolveu esse sentido de falar (falo do sentido de verdade), é difícil hoje em dia. Tão difícil que abriu-se uma discussão mundial que já dura milhares de anos pra resolver se ser sincera é qualidade ou defeito. Estou esperando a resposta.
Mas então. Antes que eu me perca, voltamos para os sentidos.
É que vim falar daquele que mais gosto e que mais existe em mim. Dizem por aí que ele é raro e nessa hora até me sinto um pouquinhozinho especial.
É o sentido de sentir. Sabe? Sinto. Apenas. Sinto com os olhos e sinto com os ouvidos. Sinto com o que ouço e, principalmente, com o que não ouço. E sinto, acima de tudo, com a alma. Com o coração, não. Porque com o coração a gente sente, geralmente, as coisas do coração. É, essas coisas de amor e paixonites e de estar levemente (ou profundamente) apaixonada, sabe? Mas com a alma sente-se TUDO.
Gosto, sim. Mas, às vezes, não. Sinto quando uma pessoa está triste, por exemplo. Sinto, principalmente, quando a pessoa está triste mas finge que está feliz. Este é o pior tipo - digo, o mais triste.
Hoje - outro exemplo - senti uma coisa que nem vi acontecer. É que minha faxineira começou a me contar um caso e, no meio do caso, disse "SIM". E ela olhou assustada, como quem confia numa voz que sabe o que diz (no caso, a minha rs) e acrescentou: e isso eu não tinha contado pra ninguém... só comecei a contar pra você. Sim, eu já sabia. Começa a me contar o caso que o meio e o fim eu costumo saber. Ou adivinhar. Ou sentir. O tal do sentimento de sentir que eu falei ali em cima, sabe?
E nessas horas, até gosto. Gosto de sentir que tenho certeza. Gosto de sentir que geralmente é isso mesmo que minha alma me diz ou me disse. Gosto tanto.
É, esses tais sentidos... são diferentes de pessoa pra pessoa, né? Bonito, isso. Misterioso.
Há aquele sentido de ouvir, diferente daquele de escutar, em que você ouve susurros no ouvido e se livra de muita coisa. Há também aquele sentido de falar que te faz falar de verdade. Falar de verdade é difícil. Poucos o fazem, porque geralmente cria um problemão. É, ser sincera, que é a qualidade de quem desenvolveu esse sentido de falar (falo do sentido de verdade), é difícil hoje em dia. Tão difícil que abriu-se uma discussão mundial que já dura milhares de anos pra resolver se ser sincera é qualidade ou defeito. Estou esperando a resposta.
Mas então. Antes que eu me perca, voltamos para os sentidos.
É que vim falar daquele que mais gosto e que mais existe em mim. Dizem por aí que ele é raro e nessa hora até me sinto um pouquinhozinho especial.
É o sentido de sentir. Sabe? Sinto. Apenas. Sinto com os olhos e sinto com os ouvidos. Sinto com o que ouço e, principalmente, com o que não ouço. E sinto, acima de tudo, com a alma. Com o coração, não. Porque com o coração a gente sente, geralmente, as coisas do coração. É, essas coisas de amor e paixonites e de estar levemente (ou profundamente) apaixonada, sabe? Mas com a alma sente-se TUDO.
Gosto, sim. Mas, às vezes, não. Sinto quando uma pessoa está triste, por exemplo. Sinto, principalmente, quando a pessoa está triste mas finge que está feliz. Este é o pior tipo - digo, o mais triste.
Hoje - outro exemplo - senti uma coisa que nem vi acontecer. É que minha faxineira começou a me contar um caso e, no meio do caso, disse "SIM". E ela olhou assustada, como quem confia numa voz que sabe o que diz (no caso, a minha rs) e acrescentou: e isso eu não tinha contado pra ninguém... só comecei a contar pra você. Sim, eu já sabia. Começa a me contar o caso que o meio e o fim eu costumo saber. Ou adivinhar. Ou sentir. O tal do sentimento de sentir que eu falei ali em cima, sabe?
E nessas horas, até gosto. Gosto de sentir que tenho certeza. Gosto de sentir que geralmente é isso mesmo que minha alma me diz ou me disse. Gosto tanto.
É, esses tais sentidos... são diferentes de pessoa pra pessoa, né? Bonito, isso. Misterioso.
Adeus
Hoje eu vim dizer adeus às melhores companhias do mundo. Por isso, adeus sorvete-querido-amigo-preferido-do-mundo-inteiro, hambúrguer, ovo-frito-que-tanto-amo, catupiry, arroz piemontese, pizza, cachorro quente, milkshake, filé ao molho madeira, batata frita, bombom de nozes, torresmo, caldo de frango, tortas, salgadinhos e tudo o que é gostoso na vida.
E, depois desse adeus, consolo a mim mesma repetindo sem parar, como em uma lavagem cerebral, que essas melhores companhias são, na verdade, as piores. Só fazem mal.
Sim, agradam, saciam, dão alegria, dão sensação de prazer e tudo mais de bom que essa vida curta proporciona. Mas fazem um mal tão grande, mas tão grande, que nem ver a gente consegue. É que Deus poupou a gente de ver tão grande mal com medo de a gente não aguentar. Vai que a gente assusta. É inteligente aquele que não viu mas sabe.
Por isso, com o coração na mão, antes que esteja com ele na mão literalmente, vou dar adeus a todas essas coisinhas atraentes. Até porque, a gente dá mais valor quando come só de vez em quando. Menos sorvete, é claro. Sorvete eu como desde que nasci e, desde que eu me lembre, sempre comi 5 vezes ao dia todos os dias. E não virei uma bola de sorvete eu mesma porque Deus me ama muito e não me deixou engordar. E Deus, que deve me achar feíssima gordinha, não me deixa assim ficar. Valeu, Deus! :)
E nessa hora lembro de algo que escutei uma vez, parada no carro: "ser gorda não é apenas feio, é sinal de falta de saúde". E nem sei porque estou falando isso, porque não estou gorda. Mas em falta com a saúde, isso sim eu estou.
E, depois desse adeus, consolo a mim mesma repetindo sem parar, como em uma lavagem cerebral, que essas melhores companhias são, na verdade, as piores. Só fazem mal.
Sim, agradam, saciam, dão alegria, dão sensação de prazer e tudo mais de bom que essa vida curta proporciona. Mas fazem um mal tão grande, mas tão grande, que nem ver a gente consegue. É que Deus poupou a gente de ver tão grande mal com medo de a gente não aguentar. Vai que a gente assusta. É inteligente aquele que não viu mas sabe.
Por isso, com o coração na mão, antes que esteja com ele na mão literalmente, vou dar adeus a todas essas coisinhas atraentes. Até porque, a gente dá mais valor quando come só de vez em quando. Menos sorvete, é claro. Sorvete eu como desde que nasci e, desde que eu me lembre, sempre comi 5 vezes ao dia todos os dias. E não virei uma bola de sorvete eu mesma porque Deus me ama muito e não me deixou engordar. E Deus, que deve me achar feíssima gordinha, não me deixa assim ficar. Valeu, Deus! :)
2 de ago. de 2010
imprevistos, previstos e avisos
Fui avisada. Avisos podem vir em forma de sons, palavras, chuva ou ventania. Avisos doces, avisos ásperos. Mas, avisos. Avisos, no fundo, sempre querem o bem.
E eu gosto de receber avisos. Por cartinha, por fofoca, por sorrisos, por manotas, por gestos, por ameaças, por amizade, por falta de jeito, por olhares. Avisos que me avisem, sabe? O imortante é escutar. Escutar, não. Perceber. E isso exige muito. Se você não for sensível um pouquinho que seja pode deixar passar despercebido.
'Avisos' é assim: interpretar sinais. Um pássaro que voa. É um sinal, não é, se você olha e aprende a observar?
E o que eu mais gosto são os avisos por sentimentos. Aqueles que você 'sente', sabe? Simplesmente sente e sabe que é. E gosto também dos avisos por imprevistos. Acontece um super imprevisto bem previsto e você lê como aviso.
E o que eu mais gosto mesmo é como Deus, com sua mão e seu jeito doce, faz de tudo para te avisar. E te avisa. De um jeito doce, com uma paciência grande e, ainda por cima, com um sorriso no rosto porque Ele está alegre por você.
Sim, acontece.
E eu gosto de receber avisos. Por cartinha, por fofoca, por sorrisos, por manotas, por gestos, por ameaças, por amizade, por falta de jeito, por olhares. Avisos que me avisem, sabe? O imortante é escutar. Escutar, não. Perceber. E isso exige muito. Se você não for sensível um pouquinho que seja pode deixar passar despercebido.
'Avisos' é assim: interpretar sinais. Um pássaro que voa. É um sinal, não é, se você olha e aprende a observar?
E o que eu mais gosto são os avisos por sentimentos. Aqueles que você 'sente', sabe? Simplesmente sente e sabe que é. E gosto também dos avisos por imprevistos. Acontece um super imprevisto bem previsto e você lê como aviso.
E o que eu mais gosto mesmo é como Deus, com sua mão e seu jeito doce, faz de tudo para te avisar. E te avisa. De um jeito doce, com uma paciência grande e, ainda por cima, com um sorriso no rosto porque Ele está alegre por você.
Sim, acontece.
1 de ago. de 2010
sem entender
É que eu acho tão feio esse negócio de mudar depois, sabe? Não, né. Mas não vou falar claro não.
É que é de um jeito antes, e muda depois. E tudo fica meio cinza. Sim, porque cinza é a cor da incerteza. E uma cor sem graça.
E eu que gosto de mistério perco a graça, fico 'murcha', e no outro dia esqueço o que aconteceu. E olha que eu nem queria esquecer. E você vem e me lembra de novo, mesmo, que às vezes, sem querer.
E depois volta tudo do mesmo jeito. Com essa coisa de mudar depois, sabe? Mudar e ficar mudo, até. Nem sei porque e nem sei pra quê e nem vou saber. Porque tenho preguiça de tudo o que me dá preguiça.
E só escrevi esse post porque a gente tem que saber lidar com as coisas que chateiam a gente e nos deixam 'desentendidas'. Às vezes ajuda a clarear, vai saber.
Mas acho que não. É, hoje vou dormir sob um céu azul escuro.
É que é de um jeito antes, e muda depois. E tudo fica meio cinza. Sim, porque cinza é a cor da incerteza. E uma cor sem graça.
E eu que gosto de mistério perco a graça, fico 'murcha', e no outro dia esqueço o que aconteceu. E olha que eu nem queria esquecer. E você vem e me lembra de novo, mesmo, que às vezes, sem querer.
E depois volta tudo do mesmo jeito. Com essa coisa de mudar depois, sabe? Mudar e ficar mudo, até. Nem sei porque e nem sei pra quê e nem vou saber. Porque tenho preguiça de tudo o que me dá preguiça.
E só escrevi esse post porque a gente tem que saber lidar com as coisas que chateiam a gente e nos deixam 'desentendidas'. Às vezes ajuda a clarear, vai saber.
Mas acho que não. É, hoje vou dormir sob um céu azul escuro.
como um dia de férias
Ah, como eu gosto das férias. Gosto, porque férias a gente só tem quando a gente é criança, adolescente e jovem. É, eu acho que ainda sou jovem. Nem que seja só de alma. E por isso eu ainda tenho férias. E as minhas são as melhores do mundo. Às vezes fico em casa sem fazer nada, mas de repente acontece algo em um dia que faz tudo valer a pena. Algo tão esperado que vale pelas férias inteiras. E fica marcado, como tatuagem, na alma da gente. Na alma não, no coração, que é onde essas coisas que envolvem paixonites ficam guardadas. Sim, coração.
E o meu tá batendo com uma preguiça que deixa a gente preguiçosa assim porque não quer ver o tempo passar. Quer que sempre seja 'ontem'. Sim, como se fosse ontem. Como se aquilo que aconteceu fosse pra sempre ontem. Assim, pertinho. Pelo menos por enquanto. Porque eu também acredito que um dia algumas coisas já não façam mais a mínima.
Mas, por enquanto, fazem. E me dão arrepios e sorrisos e suspiros. E fico lembrando sempre só pra ter essas sensações de novo. E então páro de lembrar por uns instantes, que é pra não enjoar. Se não fica 'banal', nem fica mais 'especial', sabe? E é muito especial pra mim. Até pintei de cor de rosa e pus num mural que fica dentro da caixa de segredos bordada com renda e cara de romântica do meu coração.
E hoje, que as férias acabam para algumas pessoas, dou um 'tchau' da janela, batendo a mão devagar e com bico no rosto. É saudade. E já peço dentro de mim que essas férias nunca acabem, nem que seja só na cabeça da gente. Ou que se repitam. E que todos os dias sejam férias.... Aliás, todo não. Só alguns, como estes, para serem assim pra sempre tão especiais.
E o meu tá batendo com uma preguiça que deixa a gente preguiçosa assim porque não quer ver o tempo passar. Quer que sempre seja 'ontem'. Sim, como se fosse ontem. Como se aquilo que aconteceu fosse pra sempre ontem. Assim, pertinho. Pelo menos por enquanto. Porque eu também acredito que um dia algumas coisas já não façam mais a mínima.
Mas, por enquanto, fazem. E me dão arrepios e sorrisos e suspiros. E fico lembrando sempre só pra ter essas sensações de novo. E então páro de lembrar por uns instantes, que é pra não enjoar. Se não fica 'banal', nem fica mais 'especial', sabe? E é muito especial pra mim. Até pintei de cor de rosa e pus num mural que fica dentro da caixa de segredos bordada com renda e cara de romântica do meu coração.
E hoje, que as férias acabam para algumas pessoas, dou um 'tchau' da janela, batendo a mão devagar e com bico no rosto. É saudade. E já peço dentro de mim que essas férias nunca acabem, nem que seja só na cabeça da gente. Ou que se repitam. E que todos os dias sejam férias.... Aliás, todo não. Só alguns, como estes, para serem assim pra sempre tão especiais.
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