14 de jul. de 2010

sobre idade

É que hoje estive pensando. Hoje não, contando que agora já é cedo na madrugada. É que é de madrugada que a gente pensa mais. Fato histórico hein. Então, foi ontem. Quase agora.

Estive pensando sobre idades (mental e numérica, eu diria). Mas só vou traduzir uma parte desse meu pensamento. E a parte é essa:

quando eu era pequena, muito antigamente, eu tinha uma percepção errada sobre mim. Mas só percebi isso depois de 'crescida'. É que eu achava que quando eu tinha 15 anos, eu tinha 15 anos. Tipo, quiiiiiiiiiiiiiinze anos. Tipo, muitos anos, né? E pensava que quando eu tinha 18 anos, nossa, eu tinha 18 anos! Tipo, tempo demaaaaaaaaais. E hoje, ao olhar pra trás, tive a leve impressão de que eu era desse mesmo tamanho que sou hoje. Nem um centímetro mais baixa. O que dá mais impressão de já ser 'crescida' no começo da adolescência.

Tudo isso porque, ao olhar para a minha irmã mais nova, sempre vejo uma garotinha de 10 anos. E, ao olhar para a irmãzinha da amiga da minha irmã que estava aqui no portão hoje, a irmãzinha que já tem 7, pensei ter visto um neném, e assim a chamei. De 'neném'. E até apertei a buchecha. E puxei assunto só pra ouvir sua voz doce e suave de criancinha.

E agora de noite, pensei numa terceira pessoa, que seria minha prima, e 'realized' que ela tem 'já' 18 anos. E pensei nos namoricos dela dos quais, como prima, sou cúmplice (e como cúmplice, sou prima), e pensei que ela, também, é mais nova do que minha pobre mente consegue entender. E então me lembro dos meus 18 anos, e do quanto eu já havia vivido, experimentado, aprendido. E vejo que, sim, ela é velha. Tá, tá bom. Mas o que vale é o que a gente pensa, e eu penso que ela tem uns 14, 15 anos ainda.

Ainda...

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