Querido dia 14 de julho. De 2010. Você é um querido (embora eu provavelmente vá te esquecer - não o acontecimento em si, mas a data certa, sabe?) e eu quero que você fique guardado para sempre nos dias que formam a vida. Vou até te colocar em um porta retrato com borda de renda branca que eu pensei agora. Ou seria melhor em uma caixinha na parte do armário em que guardo coisas fofas? No meu coração eu já guardei, tá?
Pra você, só faltou um circo aqui na porta da minha casa, numa rua de ladeira, com velotrol no passeio e algodão doce cor de rosa. E a imagem de todos os meus primos queridos no fundo. E dos meu pais. E das minhas irmãzinhas. Mas tudo isso existe na mente da gente, não é mesmo? Ah, como estou sentimental. É que estou tão feliz. Tenho até vontade de chorar, e 'chorarei'. Estou rouca, gritei muito. Sou desastrada, mas não virei o pé ao pular.
Ah, querido dia de julho, você fez esse mês um tempo especial no meu arquivo pessoal de vida (e tinha como não ser pessoal?). E olha que nunca fui lá muito sua fã. Achava que chamando-se 'julho', que lembra 'junho' que vem primeiro que você, você queria copiá-lo. Invejoso! Mas agora o vejo como irmão do mais especial mês do ano- irmão não, porque junho é único e nenhum mês chega a se parecer com ele (e irmão parece, né?). E olha, agora me veio na mente rendas vermelhas bordadas pra colocar na moldura que vou fazer e guardar você. Uma moldura pra contornar meu coração.
14 de jul. de 2010
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