Alguém me diz, por favor, como usar a tal 'sensibilidade inteligente' da qual falava Clarice?
Seria usar a sensibilidade (os sentidos) mas 'de forma pensada'? Tá, mas como? É que eu não consigo. Ou sou extremamente racional (na maioria das vezes), ou extremamente senitmental (diga-se, apaixonada).
Hoje mesmo, e ontem, anteontem (e, possivelmente, amanhã e depois de amanhã) estou dividida entre seguir o meu coração (tá, não seria bem o 'coração') ou a minha razão. E minha razão, pra facilitar as coisas, não anda bem das pernas. Anda 'sentimental' demais. Perdeu a moral para os meus sentimentos.
Ah, como as coisas mudam. Ah, como anteontem eu seguia a razão, ontem eu seguia meu coração e hoje... não sigo nem um nem outro! Fico paraaaaaaada. Logo eu, tão inquieta. Logo eu, que estava super-me-achando-o-máximo por ter incorporado a 'jovem' que existe em mim e fazer tudo o que eu tenho vontade, preocupando-se apenas com o que eu tenho vontade. Logo eu, que estava pensando em 'não pensar muito', apenas fazer e ser feliz, porque estava a fim. Agora me pego aqui, assim, pensativa.. pensando nos prós e nos contras.
Acho que quando a gente pensa demais é porque a resposta é 'não', né? Porque quando a gente quer e sabe 'que é' (que é assim, que deve ser assim, que sim, que siiiiim!), a gente vai lá, faz o que a gente quer e não pensa em mais nada e nem liga pra nada. Mas quando a gente para e pensa....
Bem, acho então que a minha sensibilidade inteligente me permite sentir 'um gostinho de saudade', sentir que gosto e gostei, mas não 'deveria' por motivos jus sanguinis (mentira, né gente. Não tem nada a ver com nacionalidade, mas bem que tem muito a ver com o nome e achei bonito!). Então tá.
15 de jul. de 2010
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