Eu, que como Clarice tive minha vida mudada - mudada por palavras, tive que tirá-las da minha vida numa madrugada fria.
E descobri que isso dói. Dói cortar caracteres, eliminar cada coisa difícil e pensada que você escreveu e que no fim achou bonito.
Ah se eu pudesse escrever sem limites sobre os assuntos que gosto e que, devo dizer, acho os mais interessantes do mundo. Eu teria escrito muito mais daquela vez longe em que chorei de medo. E não teria tirado esses caracteres que formaram palavras que escrevi nos horários mais alternativos que criei pra mim.
É triste se apegar assim a palavras, né? Mas é que elas são bonitas.
8 de jul. de 2010
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