"ainda bem que o que vou escrever já deve estar a certa de algum modo escrito em mim. Tenho é que me copiar com uma delicadeza de borboleta branca"
Um delicadeza que me faz parar - só por um minuto, porque sou inquieta - olhar para o nada e parecer que estou olhando para algum lugar especial, pôr a mão no queixo, sorrir devagar e pensar: lembrei!
E então, escrever. Escrever com a alma sorrindo, o que quer dizer que o coração está soprando as coisas que já estavam escritas dentro da gente. E o coração só sopra o que Deus escreveu nele enquanto a gente estava dormindo com meia e cobertor novo. E digitar. Digitar correndo que é pra não esquecer e não perder o raciocínio bonito que veio visitar a gente - e, correndo, porque também sou inquieta.
E achar tudo tão lindo. E esperar pra achar ainda mais.
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