4 de jan. de 2011

Me entregando

Eh que eu sou critica de um jeito tao critico que eu nem sei descrever. Apenas ser.

E rio dos nomes que nao combinam, que chamo de "bregas, muito bregas". E dos nomes feios, que nem deveriam existir. E nem vou citar exemplos porque a diferenca entre nomes bonitos e feios deveria ser um conceito universal.

E guardo na bolsa que carrego comigo um pouco de ironia e sarcasmo, que uso 23 horas por dia, e quando nem deveria usar. Assim sou eu.

E embrulho o estomago, num ato meio que sem querer, quando vejo, como vi hoje por exemplo, que algumas pessoas nao apenas gostam como mostram que gostam de axe. Tipo "axe brasil".

E me recuso a ter qualquer tipo - qualquer tipo mesmo - de relacionamento com pessoas que escrevem coisas como "miguxa", usam muitas abreviaturas, escrevem errado e vao na onda dos outros nesse negocio de "escrita ridicula".

E ainda acho muito de voce, ainda que eu nao fale, passe ao seu lado 'despercebida' ou te de um sorriso. Foi mal.

E reparo na roupa das pessoas. Porque tudo eh questao de estilo: tem o estilo classico; o estilo punk daqueles que so usam preto; o estilo romantico, que inclui bata de renda e florzinha; o estilo chique; e outros que estou com preguica de pensar. Mas, "estilo brega" nunca sera aceito como estilo, mil desculpas ai!

E ainda vejo como andam as combinacoes. Das roupas e acessorios. Porque listrado com listrado vira "muito", rosa escuro com rosa claro vira "tristeza", e bolinhas com xadrez nem existe.

Tambem rio. Quando eu nao deveria rir. E, se assim o faco, penso ate que nao sou eu e arranjo desculpa para me defender.

"E ao meu contrario, quero chamar de Deus"

Nenhum comentário: