E' que dizem que quando um filho nasce, nascem nos pais novas pessoas. Essas se tornam outras. Nasce também o amor, a mais sincera forma deste sentimento que perpetuou o mundo e que, por onde passou, fez moradia no coração dos jovens.
A medida que o tempo passa e os filhos crescem, os dias ganham tons amarelados e tudo passa a ser um costume. Os filhos cresceram. Os novos dias são agora apenas dias repetidos, pois os filhos já sabem ler, já sabem andar e já sabem quem são, sendo eles mesmos. Não ha' nada de novo a não ser a repetição do mesmo.
E o sentimento que nascera no coração daqueles que se tornaram pais? Continuaria o mesmo? Ou mudaria? Aumentaria com o passar dos tempos? Ou murcharia como flor em muro?
Isso nunca sera possível saber, porque nunca na historia da humanidade alguém conseguiu habitar o coração dos pais - que não fossem os próprios filhos - e estender-se em suas mentes.
Este e' e sempre sera' o maior mistério da humanidade que nenhuma teoria, religião ciência ou coisa e tal conseguiu responder.
8 de mai. de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário