4 de nov. de 2013

A poesia das guerras

E o futuro se repete, em um passado que não passou. Com uma mão segura a caneta, faz riscos em um caderno que sera deixado para a posteridade. Faz parte da historia das escritoras feministas. Esses dias li mais de 500 pagina de uma vida: Virginia Woolf. Aprendi, deixei de ser. Viajei, voltei para casa. Pensei, dormi. Fugi para perto da minha outra-para-sempre escritora favorita. De mãos dadas, chegamos ate você.

A vida e' assim: densa, difícil, carregada de simbolismos e, no fim, não passa de um dia.

Como uma pena, deixamos você ir por aquele rio que tanto permeou seus poemas. Era la que você pertencia e foi ele que, no ultimo dia de sua vida, pertenceu você.

Era uma vez uma vida de escritora inglesa na Europa patriarcal do período entre guerras. Era uma vez a historia se repetindo. Era uma vez o seu chanceler austríaco, agora em no pais que e' seu, guerreando com o mundo inteiro, a representar você. Era uma vez Leonard, eu e as irmas. Era uma vez a minha escritora favorita que ainda viria nascer e, por isso, naquela época ainda era apenas ideia na mente da Vida. Era uma vez os confrontos e bombas e a conquista por territórios. Era uma vez tudo isso mexendo com os ânimos e atrapalhando minha Virgina Woolf.

Hey, era uma vez você. Vê como tem o seu dedo nesta historia?

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