Em um dia qualquer, vou para a cama sem saber o que me espera no dia seguinte. O que me espera é sempre esperado ou é surpresa.
Uma manhã na cama, ao lado da minha pilha de livros. Sempre os olho nos olhos e me vejo perdida - qual escolher para ler? Pego aquele que me diz logo o que preciso ouvir - o diário da minha escritora favorita. Depois de 5 minutos, tudo parece fazer sentido e o mundo é redondo de novo.
Uma tarde de domingo segue com documentário sobre um assunto desses que eu gosto e anotações. Por falar nisso, preciso passá-las a limpo. Lembro do meu quarto em uma cidade oriental. E das janelas e das cortinas. Ao mesmo tempo que sinto saudade, sinto um aperto no peito. Sinto que aqui estou protegida. E que fui salva por dois amigos muito gentis.
Segue-se com o passar do tempo e aquela amiga que veio de longe e continua a morar longe, embora esteja sempre perto, aqui dentro do meu coração. Conversa vai e vem. Drama. A bolsa que ela comprou. O vestido caro que comprei. Meu arrependimento em gastar tanto dinheiro. A alegria dela com o bom negócio. Frases de efeito que devo anotar para rir agora, depois e sempre. Ela sempre me faz rir. Sempre assim tão inocente.
Mais a noite experimento a doçura. Ela vem por meio da voz de uma amiga que também mora longe. Dividimos experiências e quase entro em seu quarto, que vejo por meio da tela do computador. Sempre bate a saudade. Acho que vou viver de saudades - será sempre assim. Um pouco eu.
A verdade é que eu nem queria dizer muito. Queria mesmo é tirar de dentro de mim e pôr aqui. Pronto. Assim começo, vazia para mais uma semana, onde guardarei tudo dentro de mim até transformar em escrita.
Enquanto isso, vive-se a vida.
17 de dez. de 2012
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