Todos aqueles que nos são caros e especiais e inesquecíveis e vivos num lugar da vida da gente são como nós.
Isso, porque só atraímos o que somos. E todas as pessoas incrivelmente lindas por dentro e por fora que cruzaram o nosso caminho eram, simplesmente, igual a gente.
Se todos fossem iguais a você, seriam mesmo.
Eu ontem escutei uma coisa que eu achei muito viva, tão viva que parecia um sopro de vida.
Ainda assim: ah, se todos fossem iguais a você! Seriam como você e eu. Como a ti. Como a mim.
Eu, do lado direito onde levo o coração na mão, e você no seu lado esquerdo que guarda a cor do girassol mais bonito do mundo. E, no meio, há os livros, a sensibilidade, olhar sem falar nada mas dizer tudo, poemas, caminhadas para aonde quer que eu vá, o charme de um fim de tarde em um dia de inverno, o nascer do dia sem o raiar do sol porque o que conta é você estar ao meu lado, conversas profundas que mais parecem aulas de filosofia, pedalar pela cidade em busca de si, ter o coração mais amável do mundo na palma da mão ao alcance de todos, a honestidade nas grandes e pequenas coisas do dia a dia, ficar sem fazer nada porque isso também é fazer tudo, escrever uma coisa que nunca te mandei.
Se todos fossem iguais a você, seriam iguais a mim. Seriam, na verdade, como eu.
Eis a lição.
2 de nov. de 2016
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