O toque das
mãos, o coração às vezes frio e o corpo tão quente. E a sensação que desperta
em mim. O que chama a minha atenção e ganha importância para ser escrito. O que
escrevo e transformo em para sempre, pois fica registrado no papel.
Tão sublime
aquela camisa preta, e como realça a brancura de sua aura. A sua aura, que só
eu vejo.
Tão sublime
o olhar, por onde atravesso até chegar a seus mais obscuros pensamentos. Era
uma vez um local na Terra, cenário para tudo sublime que um dia poderia
acontecer em um período de tempo, não tão longo, mas tão intenso!
Sublime são
as palavras, mas, mais ainda, o jeito de falar. O jeito de não falar. O barulho
da risada. As manias. O modo como eu digo ainda algumas coisas como você.
Aprendi contigo. Sublime é escutar a sua voz que me causa arrepios, que soa tão
doce ao meu ouvido, que desperta as lembranças que fazem metade de eu ser quem eu
sou. Tão sublime.
Sublime importância.
Pois cuidarei com um zelo de mãe que tem um tesouro. Sublime, e tão leve, que
deixa pesados meus braços e pernas, pois perco a forca. Isso tudo é desejo.
Sublime
melodia, assovios que ecoam. Passeios de trem, a mão que me guia, os passos com
os pés abertos – anda como o pai? Diz-se que sim, e eu lembrei.
Sublime colo quentinho, onde me refugio e escondo-me de quem sou. Encaro-o nos olhos e recito os poemas e acordos internacionais e as ultimas noticias da política – tudo tem tão pouca importância. E, você, você me é tão sublime!
Sublime colo quentinho, onde me refugio e escondo-me de quem sou. Encaro-o nos olhos e recito os poemas e acordos internacionais e as ultimas noticias da política – tudo tem tão pouca importância. E, você, você me é tão sublime!
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