Por vezes torna-se tão difícil expressar-me em palavras. Logo eu, que tenho apenas este recurso!
Sinto que quero escrever, mas sei que nada tenho. Vejo que, o que habita aqui dentro - este sentimento que tantas vezes transformo em palavras - vai-se indo para longe, como para o fim de uma rua na União Soviética.
Sinto que esta morrendo. Torço para que sim, reluto para que não. Vivo sempre neste redemoinho, sem conseguir libertar-me a mim mesma. Sim, eu.
O que vou lhe escrever é tão difícil, é tão silencioso. E é tão real que não precisa ser dito. As coisas são assim: quanto mais intensas e verdadeiras, mais silenciosas. Falar para que, se posso escrever?
25 de jun. de 2014
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