2 de out. de 2013

Ensina-me a viver

Ensina-me a viver.

Pegue-me pela mão.

Ajude-me a caminhar, ensinando-me os primeiros passos. Segure-me pelos lados.

Sou como criança chegado a vida. Não sei nada pois esqueci tudo o que um dia sabia de cor, apenas por ter vivido todos aqueles dias.

Ensina-me a viver e tira-me da contramão. Leve-me ao parque da vida onde verei arvores que simbolizam renascimento. Onde verei as folhas caindo e neste momento me lembrarei de que tudo, simplesmente tudo, pode ser esquecido.

Ensina-me a viver e feche os meus olhos para o que eu não preciso saber. Ensina-me a viver, abrindo-me os olhos para as coisas de cor azul, que me lembra a felicidade.

Ensina-me a viver e conta-me o mistério do por que ser tudo tao difícil nesta parte infeliz do mundo. Por que nascem uns tao ricos e outros tao pobres, e uns fazem guerras e matam os outros, e saem derrotados da guerra e tornam-se a nação mais rica do continente? Ensina-me a viver!

Ensina-me a viver, ou contando-me os porquês ou soprando ao meu ouvido, suavemente, a ideia de que eu preciso não perguntar. Mas eu nasci questionadora. Ensina-me a cobrir-me com um manto azul anil, como se la do céu eu viesse.

Ensina-me a viver, ajude-me a aprender, recorda-te de me lembrar de nunca esquecer.

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