"Porque nem sempre posse ser a guarda de meu irmão, e não posso mais ser a minha guarda, ah não me quero mais"
Eu, que tenho-te guardado, velado e guiado quando dou meus passos à frente. Veja e olha: eis que eu te guio até quando não caminho.
Eu, que tenho guardado o que tens feito comigo: desde que nasceu, já me lembro mais.
Mas a guarda não sou eu. Nem sua sereis guardadora de nada. Nada me foi depositado. Nunca aceitei. A ti não tenho que guardar. Guardo-me inteirinha, assim, de você, para me preservar de ti.
Acaso sou eu a guarda da minha irmã?
Eu, que guardo o guardado, em minhas mãos entrelaço, estou pronta para desfazer o laço.